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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Acalento


ACALENTO


R-20-201117
Antes de constatar a pujança do sol em novo dia, já soRvo os primeiros goles de chimarrão.
Estou a aproximadamente a dois mil metros do mar, mas nitidamente escuto o "ronco" do oceano bravio. A água batendo nas pedras.
Calunga maior, todo respeito a grAnde energia Iemanjá.
Iemanjá entidade sabidamente materna, mãe por vocação, talvez por isso seja a dona de todas as cabeças.
Não importa que Orixá seja de uma pessoa, pois Iemanjá estará sempre controlando a sua Kabeça.
Com o poder de um peixe ela desfaz todo e qualquer mau Ori.
Esse direito Iemanjá adquiriu de Oxalá conforme temos explicado nas lendas.
Marcelino que escutava a conversa, percebendo que eu não iria contar a lenda, solicitou-a de pronto.


Para Iemanjá, Olodumare destinou os cuidAdos da casa de Oxalá, assim como a criação dos filhos e de todos os afazeres domésticos.
Iemanjá trabalhava e reclamava de sua condição de menos favorecida, afinal, todos os outros deuses recebiam oferendas e homenagens e ela, vivia como escrAva.
Durante muito tempo Iemanjá reclamou dessa condição e tanto falou, nos ouvidos de Oxalá, que este enlouqueceu.
O ori de Oxalá não suportou os reclames de Iemanjá.
Oxalá ficou enferMo, Iemanjá deu-se conta do mal que fizera ao marido e, em poucos dias, utilizando-se de ori (banha vegetal), de omi-tutu (água fresca), de obi (fruta conhecida como nóz-de-cola), eyelé-funfun (pombos brancos) e esò (frutas) curou Oxalá.
Oxalá agradecido foi a Olodumare pedir para que deixasse a Iemanjá com poder de cuidAr de todas as cabeças.
Desde então Iemanjá recebe oferendas e é homenageada quando se faz o bori, ritual propiciatório à cabeça e demais ritos à cabeça.
A claridade do dia é mínima, mas o abafamento já se faz sentir presente em prenúncio de um dia muito quente.
Já levantei as lonas da barraca para que o ar circule, ventilando e correndo os mosquitos.
E coisa chata essa picadura de mosquito. Pior que uma picadura de um deles, não sei de que raça, pode até definhar o "xirú".
Faz até um touro se ajoelhar. Verdade...
Que loucuRa, picadura de mosquito: MATA.
Baba de vaca: MATA.
CacaKa de galinha: MATA.
Quebranto eM feio: MATA.
Portanto agRadecido, elevamos as mãos ao céu por despertar, e a cada despertar estamos iniciando uma nova etapa em nossas vidas.
Dia após dia.
O passado é um segundo corAção que bate em tempo real. Esta conosco integralmente disfarçado de “agora a pouco”.
O que existe de real hoje é resultado de ontem e com certeza o futuro será a continuidade dessa jornada, futuro que nunKa vai chegar, pois sempre será HOJE, enquanto que a marca do passado, é como a marca que vamos colocar na bicharada.
Ficará na picanha eternizAda o momento da dor.
Os momentos do dia passado, anestesiados talvez por uma noite de sono, de descanso, talvez.
Podem e devem passar despercebidos.
Mas será sempre possível?
Nem sempre queremos adormecer pAra esquecer, afinal coisas boas, alegres nos trazem prazer em revive-las.
É um privilégio para poucos poder deitar e adormecer recordando momentos prazerosos.
Muito mais comum é entorpecer para esquecer.
Bastante comum desejarmos adormecer, simplesmente ao fechar dos olhos e como um click apagar e acordar com o despertar de um sorriso amigo e fraternal tendo todos os problemas do dia anterior sido pulverizados enquanto descansávamos.
Simples, muito simples e que ótiMa idéia... puf... novo dia, nova página totalmente em branco. Vamos rabiscar tudo de novo. Simples. Simplista demais.
Nova página significa caminhos novos, energias revigoradas, e Joelma aproveita o gancho do assunto para pedir um axé de abre caminhos para seu negócio de roupas, melhorAndo suas vendas e o amor.
MATERIAL :
-CANGICA BRANCA.
-1 XUXU ARREDONDADO.
-2 PALMO DE ARROZ BRANCO.
-MEL
-1 VELA 7 DIAS AMARELA.
-1 VELA 7 DIAS AZUL.
-5 QUINDINS.
- 1 FITA AMARELA LARGA.
- 1 ROSA AMARELA.

PROCEDIMENTO :
Cozinhar a canjica com bastante água, e quando a água estiveR leitosa, retire a canjica e guarde a água.
Cozinhe o xuxu, o suficiente para que fique amolecido,não demAis. Corte em cinco gomos aproveitando os cortes já existentes.
Cozinhe arroz com água e 6 Kolheres de mel.
Não use sal.
Deixe o arroz ficar bem soltinho.
Coloque em uma bAndeja o arroz e enfeite com as partes do xuxu.
Também com quindim.
Coloque em outra bandeja a canjica.
Acenda a vela azul enfrente a cangica e derrAme um pouco de mel por cima da cangica.
Acenda a vela aMarela em frente ao arroz e ao xuxu, e derrame mel também .
Esta oferenda deve ser oferecida a LOGUNEDÉ.
Esta entidade protege tudo que OXUM ganha, portanto você não deve simplesmente querer gAnhar, tem que proteger para não perder.
Das quinze barRacas ocupadas, todas estão com os toldos levantados e seguindo meu exemplo deixando o vento transitar.
Já são aproximadamente seis horas, e o perfume do café na chaleira preta de tisna se faz sentir no ar.
Cada um nasce com uma vocAção e sem dúvidas ,acredito que tem pessoas que se aperfeiçoam, pois a caminhante Jussara, prepara uma 'bóia' de primeira, e como dizem os piás... sinistra.
Guaraci se aproxima da tora ao lado a que estou sentado, me saúda Kom um estrondoso AXÉ, senta-se.
Enquanto continuo sorvendo meu “amargo” ele toma seu café com um naco de pão com torresmo, cheiroso barbaridade.
Nesse interím o silêncio entre nós estimula a continuAr meu pensamento...
...querer fugir de um problema usando de artifício, tentar deixar de lado. Negar a existência de um mal não o elimina, simplesmente atrasa a resolução.
É inadequado a fuga para seres em evolução. Para espíritos reencArnados desejosos de aprendizado.
Necessitando de recapitulação para a 'matéria ficar na ponta da língua.'
A cada dia marcado na folinha, a cada início de outro é apenas recomeço.
Nada finda, pois as lições de cada dia permanecerão vivas conosco nesta nova caminhada, e com certeza nas próximas.
É o passado alicerçando o presente visando um melhor futuro.
Adeus dia “nojento”... será mesMo?... Ou será simplesmente uma até logo e teremos repetição da lição disfarçada de castigo ou de gratificação?
Não, não houve, não há nem poderá existir tempo desperdiçado, lição não aprendida, chegada ou despedida. Mesmo aqueles que a eternidade chamou. Nem pAra eles.
Ao despedir do velho e receber o novo, repetimos os desejos anteriores.
Juntos vibRamos, lutamos, choramos...
Colegas, amigos, desconhecidos...
nos despedimos do sofrimento ou alegria passadA.
Goteja a esperança e cobranças de sempre.
Esperanças. Esperança...
Aos problemas: até breve...
Sorte, felicidade, lutas e suas vitórias:
JÁ! AGORA!
Ei, acho que exagerei nos pensamentos, pois quando me dei Konta tinha uns oito me encarando.
Jacó, se atira no terreiro e pede para partilhar com eles o meu devaneio.
O que faço, sem rogo, sem "frescure".
É... com certeza não conseguimos o melhor de um novo dia sempre, e se não lutarmos para que melhor seja feito na busca eternA da realização de um sonho, menos chance teremos.
Vamos a luta. Tudo novamente. A cada despertar.
A cada suspiro. A cada aperto de mão. A cada aceno.
A cada novo velho. A cada passado que se renova.
AH!!! Obrigado por estar nesta luta comigo. Por me darem A chance de aprender junto com vocês.
De partilhar a estrada como peregrino, recebendo de maneira igual a claridade do sol que ELE colocou lá iluMinando a todos com partilha justa e, deixando que o livre arbítrio faça com que aquele que desejAr, busque a sombra.
Valeu por ontem, por hoje e pelo sempre.
Ou jafusi inanga.

13/10/2011

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