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A CAMINHADA PELA ETERNIDADE....
Continua... sim, a caminhada tem que continuar.
A energia é eterna e apenas a estrada altera seu aspecto; apenas a roupa do viajante é diferente.
Mas da mesma forma que o sol nasce e se some todos os dias em uma rotina milenar, embora parecendo igual.
É diferente, pois os olhos que o vêem não o visualizam da mesma maneira.
Mas ele esta clareando, iluminando, aquecendo.
Quem o fez? Quem lhe determina o caminho? Não importa.
A regra é clara!!!
Não importa quem o faça, tem que ser feito, e bem executado!!!
Assim é a vida terrena, e de geração para geração como em uma corrida de obstáculos, como em uma corrida de revezamento, vamos driblando os infortúnios, recebendo o loro dos campeões e sem sombra de dúvidas passando o bastão.
A temperatura esta muito baixa, e deixa sob suspeita se teremos o tal de veranico de maio.
Mas o sol esta para todos, céu sem nuvens e comer umas bergamotas sentado escutando a algazarra dos pássaros é um privilégio que não tem preço.
Ainda mais quando estamos com a família.
O tempo vai passando seguindo uma marcha ritmada, marcante, em cadência universalmente igual.
Hoje somos o que foram nossos pais, nossos avós.
Sentimos o que eles sentiam e que quando tentaram nos dizer, bem, esbarraram no tradicional: Os tempos são outros, etc e tal.
Hoje sentimos na pele as sensações que eles sentiram por nós e com nós.
Passaram para nós o bastão.
Serviram como raízes, nos serviram para sermos galhos fortes, e hoje percebemos que com o aceleramento das idéias, do avanço global em termos de evolução espiritual intelectual, que, talvez não sejamos galhos por mais tempo que eles foram.
Nos encaminhamos para sermos raízes.
E como eles foram, nós seremos, condutores da eternidade.
Continuaremos vivos após, e através de nossos filhos e netos, com um pouco de sorte, talento, merecimento e talvez muita habilidade conseguiremos ver nossos bisnetos.
Pouco importa, até por que ver não será um problema, nos fazer ver sim.
Não tem como de quando em vez olhando a gurizada jogar bola, parando para uma foto para recordação, que nos remeta de imediato a infância que tivemos.
Bem, os bacuris estão fazendo uma pausa no futebol, aproveito para fotografa-los.
Fazem eles os que os meus filhos faziam a talvez dez anos atrás.
Não tem como ignorar a infância que nossos filhos tiveram e nossos netos estão tendo.
Muita, muita mudança.
Mas é assim que funciona.
Mas falamos em muita mudança, sim é notório que o quadro é outro. Mas as raízes não.
A mesma sensação que temos quando com uma máquina digital fotografamos os piás de hoje, foi a dos piás de ontem. Sim as raízes são as mesmas, os anseios não são outros.
Só os valores globais mudaram.
O modismo pisoteia a tradição, que sobrevive a luz de vela e definha sob os refletores e holofotes.
Não é diferente do tempo de nossos avós.
Com certeza minha vó materna e madrinha Maria, como também a vó paterna Dorcila, diriam, como a bisavó do Pietro afirmaria.
Todas teriam as mesmas queixas e mesmos elogios com minha mãe e meu pai.
Ora, mudou o rótulo, mas o produto é o mesmo.
Mês de maio, mês comercial das mães.
Sim, por que não existe lógica alguma dar uma flor, um beijo, um café na cama para a mãe em um só dia ou quando esta doente.
Se não fosse a MÃE, que seria da elevação do ser humano através da reencarnação?
Nem todas as mães são iguais e nem poderia por que também os filhos não o são.
Mas sensibilidade, amor, resignação estão contidos em uma caixa pequena, grande, amarela, preta, magra, gorda, desbotada, de madeira, de vidro, de ouro, de lata, de papel ou de sonho entre pensamentos inatingível e esses sentimentos na caixa poderiam ser simplificados e verdadeiramente relacionados com: MÃE.
Fico pensando enquanto preparo a carne para fazer o churrasco, da situação de muitas mães que sofrem preocupadas com a alimentação do filho, com o remédio do filho enfermo, de uma peça de roupa que falta ou um calçado.
Quantas noites agüenta uma mãe sem dormir para zelar o sono de um filho atormentado por pesadelos?
Perguntas sem respostas. Ou seria a resposta: infinitas noites e dias.
Pois é, mas quantos filhos lembram que tem uma mãe?
Quantos as acomodaram em um asilo com a desculpa: ter uma vida social com os mesmos de sua idade...
Hoje fazem os netos, orgulho de minha mãe que esta no ORUN, por causalidade fazem sete anos que meu pai partiu, justamente no dia das mães.
Minha mãe ficou na ocasião 21 dias dentro do hospital cuidando ele, sem sair.
Fez com certeza por ela e por ele.
Lembro que quando eu tinha 9 anos estive baixado por 15 dias com tétano.
Adivinha quem ficou os quinze dias sem sair lá de dentro do quarto?
Só podia, só um coração de mãe tem tanta abnegação. Em silêncio. Como se estivesse em paz profunda.
Por falar em paz profunda me lembro agora, que antigos irmãos me convidaram para uma comemoração na véspera dos dias das mães para celebrar os trinta anos de fundação do Pronaos Rio Grande da Ordem rosa Cruz.
Trinta anos se passaram.
Eu estava lá com mais 15 talvez.
A maioria já esta no Orun, mas a ordem continua, forte.
Não mais participo das reuniões, tentei várias visitas, mas não tem como deixar a família em sábado a tarde e reunir-me para estudo esotérico.
Não, não.
Faço meus estudos aqui.
Olhando e comungando com família.
Desejando ter um pouco da sensibilidade familiar de minhas avós, minha mãe, minha sogra e com certeza agradecido a Olorum pelas minhas filhas que estão muito bem encaminhadas e mostrando na pratica o que os ancestrais legaram.
Ficamos contentes em comungar com uma vó noventona, dona EDI RENALDO, e apesar de ser minha "SOGRA", vou fugir a tradição, por ter a certeza que essa raiz ativa fortalecida pelos antepassados ainda esta ensinando muito para todos nós.
Não pense você que no meio da churrasqueada esses assuntos não são colocados.
Tenha a certeza caminhante, que não existe momento mais propício, quando várias gerações estão presentes, falar, enaltecer, criticar os nossos antepassados.
Nossos sustentáculos.
Nos prepararmos e preparar nossos filhos para receber, se merecemos nossos antepassados no nossos meio para aplicar juntos de maneira velada, esquecida determinadas situações pelo véu da eternidade, tudo aquilo que a estrada da vida nos proporcionou.
Manter viva a chama da família.
E da mesma maneira que sempre coloca-se que atrás de um grande homem tem uma poderosa mulher, com certeza, desejo que meus filhos, meus netos, genros estejam não na frente e nem atrás de suas mulheres, mas o meu desejo é que todos nós estejamos ao LADO de nossas nobres mulheres, mulheres de ontem de hoje e de amanhã.
Mães hoje, avós amanhã, filhas hoje, mães amanhã e a estrada esta aberta para quem quiser caminhar rumo a eternidade para frente e para o alto.
E no meio do churrasco, caminhante levantamos um brinde a nossas mães ancestrais, na figuras de bisavós, avós, mães e acariciamos a nossas mães que estão conosco e as futuras que nos garantirão sermos recordados, brindados e saudados como propiciadores da vida eterna através da família.
Não esqueçamos de filhos e filhas dedicados, que hoje alguns até pai e mãe já o são e não podem mais compartilhar com sua mãe tal dia.
Não podem seus filhos trocar um carinho físico com sua avó.
Mas que sirva como alerta para aqueles que tem um tesouro dentro de casa, não desperdiçar seu tempo com picuinhas e dar um valoroso abraKKKo, não apenas em um domingo por ano, mas todos os momentos possíveis naquela bisavó, avó, mãe...
Me dá um tempo tche que este prozeado esta sério por mais.
Mas a você que é mãe pela primeira, segunda vez, que esta na primeira geração, segunda ou terceira...
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