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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Bom Senso























BOM SENSO


Ainda sinto a dormência adquirida no ombro direito por ter sido “apoio” a filha  durante mais de 4 horas.
Já havia sido duas idas e vindas do hospital com contrações para ganhar seu primeiro filho.
Durante toda a gravidez foi um mimo só, e planos para que em menos de dois anos ter outro para que se criarem juntos.
Mas na naquela madrugada tudo estava mudando.
O quadro não mais era de euforia e planos para mais rebentos.
A dor, angústia e o medo mudavam totalmente os planos e entre gemidos, perca de força, cãibras e lágrimas, estava meu ombro carregando um peso e tanto.
Contraí por imperícia uma bursite e artrite quando estava no exército e hoje passados 20 e poucos anos ainda sinto seus efeitos.
Vinha correndo pela pista de atletismo quando o tenente Vergani me chamou para o arremesso de peso, pois faltava um para completar os três de cada bateria, a minha a B.S., Maldita, apelidada pelo tenente Cordela, comandante da mesma.


Sem aquecimento prévio, peguei a bolota de ferro, acomodei entre os três dedos e lancei.
Quase desmaiei de dor.
Após corri para o campo de futebol e esqueci o acontecido.
Anos se passaram e com a idade as consequências.
Mas volto a realidade, já estava me vendo correndo para o aquecimento de futebol com o sub tenete Rimoli, quando a filha dá um safanão daqueles no ombro.
Sentiu mais uma contração forte.
E aí, aqueles planos de mais filhos, etc e tal foi por água a baixo totalmente, já queria até de desistir, como se fosse possível, de ganhar o que estava a poucas horas de vir a nosso mundo.
Apesar de ser Agosto, a temperatura estava muito boa, estilo primavera.
Cinco horas  da manhã, começando a clarear e eu de camisa de física, andando em círculos na área, rebocando a filha.
Comecei a observar que as contrações começavam a diminuir de espaço, em tempo.
Meu terceiro neto a caminho, terceiro bisneto do Leca e da Antônia que tanto gostavam de crianças.
A hora estava próxima, continuei caminhando até o momento que eu acreditei que nasceria em 40 minutos.
Pedi para o táxi vir buscar.
O taxista, irmão de caminhada, filho de Ogum atende a minha casa desde 1989.
Nesse momento reporto meu pensamento para a manhã de 4 de dezembro quando minha mãe partiu para a eternidade.
Eu estava ausente em trabalho religioso quando confirmei que ela estava a caminho, encontro com seus familiares no Orun.
Através de contato telefônico; bendito seja quem inventou o celular, eu mobilizei não apenas a família, mas também o taxista que transportou ela de casa ao hospital, evitando assim a necrópsia, já que a causa  da morte foi parada cardíaca, e o médico liberou o corpo.
Se não fosse a confiança mútua, seria um grande problema, esperando polícia, I.M.L., sabe-se quando libera o corpo, sofrimento por cima de dor e angústia.
O taxista segurou a situação transportando e durante o dia trabalhando no transporte da família.
Mas na quarta-feira de agosto foi diferente, ele transportaria a vida.


Por motivos outros o meu amigo atrasou cerca de 20 minutos.
Esses minutos fizeram a diferença.
Não teria como pintar melhor esse quadro da vida, do que fotografar meu neto nascendo dentro do táxi.
Sim, foi o que aconteceu.
Prejuízo no bolso do Ogunhe.
O banco da frente onde minha filha foi, ficou sujo com a placenta e tudo que tinha direito.
Meu neto nasceu as 9 horas na descida do táxi.
Ela foi socorrida ali mesmo, cortaram  o cordão umbilical e após subiu para o quarto.
Meu amigo Sa, carregou já vida e morte no seu táxi.
E a vida que ele carregou já esta completando sete anos.
O tempo passa, o tempo voa.
Dos ditos de sete anos atrás durante a madrugada só resto hoje meu ombro doendo.
A filha na faculdade estudando enfermagem o genro estudando engenharia mecânica.
Não, não sai mais coelho daquela toca.
Mas se  Ifá destinar e Orunmilá mandar... peço as muletas de Omulu, pois meus ombros...ah...ainda doem.
Devagando em meus pensamentos não percebi a aproximação do Gerôncio, que me deu um tapinha no ombro me chamando à realidade.
Minha aparência de cansado deveria estar pior que aquilo de china de campanha, depois de atender 50 gringos em uma noite só...
Me perguntou o por que do cansaço, e minha resposta não poderia ser outra.
-Não estou dando conta de tanto trabalho, minhas pernas não alçam mais por cima do lombilho do malhado com antes. Talvez a idade.
-Precisas de um sucessor,baba.
Sei que sim, e seria bom que se aproximasse antes pois assim juntos trabalhando poderia passar o pouco que sei com mais tranquilidade e na pratica.
Gerôncio me diz que recebeu um email com um texto que ele achou muito bom.
Fez cópia e me deu para ler.
O fiz, dando um golaço do amargo sorvo da vida... chimarrão.
Feijões nos sapatos
Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor.
Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um poderia sucedê-lo. Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para colocar a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcados, começa a prova.
Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos.
As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando o outro monge sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para consagrar o vencedor.
Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos.
- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei - foi a resposta.
Carregando feijões ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida.
Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento é você quem determina.
Com certeza Gerôncio: Aprenda a cozinhar seus feijões!!!
É muito comum escutar dos caminhantes que não conseguem entender o “por que” de sofrerem por isso ou aquilo.
Mas quando deparamos com os procedimentos que adotaram em períodos passados, não se faz necessário muito esforço para entender que a lei do carma esta atuando.
Muito comum que por amor pessoas comprometam seus ideais, maculem seus princípios.
Osni aproveitou que eu estava apartado do grupo e desabafa:
Pai realmente como o senhor tinha dito meu homem  sumiu da área, talvez ele tenha se ausentado por estar atrapalhado no trabalho, ele começa  todos os dias cedo, e sai tarde, e as vezes sai cedo mais esta tão exausto que presumo esta pensando em ir pra casa do que ir no local de nosso encontro.
Eu o encontrei ontem depois de 2 semanas seguidas de tentativas frustradas por motivo dele esta cheio de serviço onde ele trabalha, a principio ele disse que queria me encontrar no mesmo lugar onde nos conhecemos, mas eu disse pra ele que não que, seria melhor nos encontramos próximo do trabalho dele e assim aconteceu, fomos para o  fizemos amor...
só que não entendo quando o senhor diz que não existe possibilidade para prender ele, e, embora eu faça algumas simpatias para tentar acalmar e tenha dado certo, são coisa paliativa que tenho que esta sempre fazendo ou renovando, e não passam de dias ou horas.
Só que, eu quero muito ele pra mim ou seja quero que ele venha morar comigo na minha casa, mas ele tem um apego muito grande com a família, digo as   filhas dele e de uma certa maneira a esposa dele, apesar de não demonstrar amor por ela e sim Respeito e carinho  somente.
Sei que vai ser uma luta árdua e dura para mudar a cabeça e o espirito dele para puxar ele pra minha  casa, mas lhe digo que quero ficar com ele e ponto final, certo? Sendo assim o que o Pai me sugere, e em que pode me ajudar?
Não tenho preconceito e na religião casamos espíritos e não corpos, portanto se houver duas mais pessoas felizes com sua vida conjugal, pouco importa para mim o sexo delas.
Mas nem tudo é como nossos olhos enxergam.
Através de Ifá enxergamos mais além e por esse motivo aconselho prudência na sua situação.
Ricardo e Creusa se aproximam e faço sinal a eles para que  me deixem conversando com Osni...
Prossigo... é importante frisar que a união, separação, bem como muitas situações da vida estão ligadas a uma grande organização cósmica de elevação das entidades espirituais no planeta Terra.
Este posto de passagem serve como escola, oficina, e mais ainda de local de recebimento e pagamento do que é devido, não me refiro a numerário, dinheiro, mas sim procedimentos, oriundo do sistema da causa e efeito, a lei do carma.
Resgatar dívidas, e, sobre tudo evitar contrair mais é o objetivo importante.
No ato de desfazer um lar devemos ter a certeza que não se trata de um lar e sim pessoas vivendo juntas, e, que com prazo de validade vencida.
Em um caso assim, com certeza existe as leis se fazendo sentir, através do aqui se faz, aqui se paga, mas não podemos ser imprudentes e nos deixar levar pelo simples prazer de competir.
Sentimento é muito mais que alimentar o ego.
Quando, no seu caso me refiro que não existe energia suficiente para você e ele viverem juntos é pelo fato que as energias dele são positivas e estão no período oscilando, mas vão se definir e ele vai escolher, se não a esposa, com quem tem duas filhas, ou outra mulher, pois é com energia negativa que ele se completa e com você ele faz o meta-meta, positivo e negativo.
Portanto Osni, não aconselho você investir em axés com esse namorado, ele é passageiro e vai passar como uma dor de dente após ir ao dentista.
Acalme seu coração e deixe levar pela brisa ao encontro de quem esta realmente a sua espera.

Aconselho a você fazer o seguinte banho :

CONCENTRAÇÃO, CALMA E  EQUILÍBRIO EMOCIONAL

MATERIAL :
-CAMOMILA.
-ÁGUA DE CANJICA BRANCA.
-1 VELA BRANCA.
-MEL.
-4 OVO FÊMEA CASCA BRANCA.
-4 crisântemo
-1 TIGELA BRANCA.
-1 COLHER DE SOPA DE COCO RALADO.
PROCEDIMENTO :
Para quando o astral esta em baixa, por motivo aparente justificável ou quando você se sente deprimido(a) sem motivo visível, de carência afetiva ou preocupações que lhe tiram a concentração,o equilíbrio emocional, cozinhe  500 gramas de canjica branca em oito litros de água,deixe a canjica até a água ficar bem leitosa.
Desligue o fogo e acrescente camomila  ,se não tiver flores secas ou frescas, use 15 gotas de óleo essencial de camomila .
 Coloque cerca de 100ml de  mel e Deixe em infusão por cerca de 15 minutos.
Coe e reserve.
Cozinhe os ovos e após descasque. Reserve.
Coloque o material coado dentro da tigela branca.
Passe simbolicamente o ovo da cabeça aos pés.Coloque em cima do material da tigela.
Passe simbolicamente as flores da cabeça aos pés.Enfeite a tigelas.
Passe simbolicamente a vela.
Acenda a vela oferecendo a Iemanjá.
Coloque o coco ralado sobre seu ebó.
Quando a água estiver com a temperatura adequada,deixe cair da cabeça para baixo.
Não se seque,sente-se ,relaxe.
Coloque um pouquinho de mel na cabeça,bem no redemoinho.
Imagine Iemanjá lhe  recebendo  de braços e coração abertos, sem julgar ou questionar o que causa o sofrimento,e abrindo seus olhos espirituais para o entendimento,para a força e para a paz.
Despache seu ebó em uma campina.

Orar e meditar :

Aceito a verdade de que o passado não existe,
assim como o futuro não existe.
Não há passado para esquecer,
por que não tem fundamento esquecer o que não existe.
Não aceito pensamentos negativos do passado.
Jogo-os para longe de mim,como praga.
Eu sou o que sou agora e festejo o milagre de um novo dia,
completamente novo e diferente,
que ensejo de alegria ,de amor,de saúde,
de sucesso,de felicidade e de bens  infinitos.
Bato a porta a todo pensamento negativo
que queira retroceder a vida.
Esta tudo perdoado,em nome de Deus.
Agora é vida nova.
Estou nascendo de novo,com a mente em branco,
límpida,positiva e iluminada.
Assim é agora e sempre.
Amém,

    E-mail:rakaama@vetorial.net <==> Site: www.vetorialnet.com.br/~rakaama       http://rakaama.blogspot.com/  









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