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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Preto no Branco
























PRETO NO BRANCO


A verdade deve ser dita, nunca estamos contente com o que temos.
A prova esta que quando faz um calor de lascar, desejamos um ventinho... e na primavera desse ano, o ventinho esta passando dos limites... será? Bem, de qualquer forma prefiro acreditar que Oiá esta movimentando sua saia e afastando o sofrimento para longe.
Que os irmãos da Palestina e de Israel não leiam o que escrevi e se lerem, por favor, não pensem que Oiá levou nossas  desgraças para vocês.
O que esta acontecendo por essas bandas é o que vocês plantaram que esta dando frutos amargos.
O chão esta encharcado de sangue.
Quem planta amor, colhe amor, quem planta vento colhe tempestade... talvez seja a explicação de nossos ventos.
Meu devaneio é interrompido pelo relinchar do telefone celular, onde Brear, espalhafatosamente dizia...

-Pai...Pelo amor de Deus!
Te peço de todo coração,com todo amor que tenho pelo Gunôco, amoleça o coração dele para que eu possa convencer ele a manter nossa união, e a aceitar viver comigo do meu jeito e não do dele... hoje à noite vamos conversar e eu estou com medo...
Até essas últimas palavras eu escutava e já quase convencido do poder do amor, e desejando arrumar uma maneira de acalmar o querido dela para que  conseguisse conversar e se acertarem.
No entanto, terminou as últimas palavras e em fração de segundos começou a justificar o que ela acreditava, ou seja, começou a falar sem parar, criticando ele, de maneira agressiva, impulsiva e incisiva.
-...para me ouvir, para ter paciência, não me humilhar, não me fazer chorar, por que estou muito machucada pela frieza, desprezo e insanidade dele, pois me chama de egoísta, mas o egoísmo dele o cega e ele não consegue ver as coisas como são.
Respondi que se acalmasse que eu ía ver o que poderia ser feito...
Um Zelador tem que ter muita calma para poder  aconselhar o caminhante na estrada da vida, esse caso da Brear e do Gunôco por exemplo, vai dar muito pano para manga e o pior é que o resultado é previsível.
Mesmo agora, Brear querendo dar de boazinha, de dedicada e humilde, retrocedendo do agora até o início do ano, bem, é mutio complicado e não condiz com o que ela quer mostrar.
Me faz lembra a situação vivida pela Pamonha.
...era tarde da noite, e o menino gritando socorro na grade da janela e o nenem chorando... os dois desesperados, me preocupou achando que era algo grave e fui saber  com as crianças o que ocorria e verifiquei  que as duas estavam  sós.
Nesse momento chegou um motoboi que a cabrita solicitara, mas a cabrita estava ausente também, e as crianças não sabiam onde andava.
Ficamos ali esperando e não apareceu ninguém por mais de meia hora.
Diante da situação liguei para o conselho tutelar e que disseram que iriam averiguar a situação, e nada .
O  menino maior com seis anos deu pela janela para o motoboi a agenda onde tinha o telefone do pai  dele.
Foi feita a ligação, mas o pai, e ele escutou educadamente, mas não disse que viria resolver, nesse momento chegou a cabrita.
Falei que havia chamado o conselho e ela se apavorou.
Perguntei onde a mãe dela estava, e como resposta: -Trabalhando ela disse e o motoboi foi busca-la;.
Ora, não se ligou a pamonha que a mãe não estava trabalhando coisa alguma e sim como a filha, estavam com os namorados divertindo-se nas festas na Buarque de Macedo.

A meleKa é que as crianças acordaram antes delas chegarem.
Pamonha deu as devidas explicações para ela e lastimou pois acreditava  que ela precisa trabalhar para sobreviver,... ligou  novamente para o conselho e disse que estava tudo resolvido e  que a mãe das crianças estava trabalhando.
Reafirmou para a mãe das crianças que se desse algum problema ela,Pamoha serviria como testemunha que a mãe dos piás estava trabalhando...
Se comprometer com o que não sabe, alem de falso testemunho, estimulava a malandragem, já que o caso é serio a ponto da mãe criar um filho que teve, não com o marido mas com o namorada da filha.
Quanto ao moto boi, também chamado de mano, mas na realidade foi pivô de uma situação Maria da Penha com o casal.
O argumento da ajuda foi o fato de que, se a casa estivesse pegando fogo e as crianças morressem queimadas sozinhas aí talvez as pessoas achariam que os vizinhos deveriam ver do que se tratava... ver uma criança na janela aterrorizada gritando socorro e um bebe chorando desesperado..., acredita a Pamonha que fez o que a consciência mandou, revertendo o problema, ligando para avisar que tudo tinha se resolvido dormindo com a consciência tranquila,... dramatização estilo curtas gauchas, pois ficou com pena da mulher que esta tentado sobreviver (...) e teve problemas com inconsequência da guria, esperando que  elas se organizem para não ter problemas, e ... aquilo não é pai se fosse teria vindo na hora que ligou... mas ela  não sabe que eles estão separados e ele impedido de estar com as filhas sem ela, por causa da bebida dele?
Mas pior de tudo, é que a festa continua, pois aconselhar sem saber a causa é muito complicado só sabe o que ocorre quem vive dentro das quatros paredes.
Por isso temos que ter cautela para avaliar e aconselhar.
E, se fosse fogo na casa, bem... deixamos assim, pois é visível que uma cabeça vazia não pode pensar com nitidez.
Brear liga novamente, reclamando de que eu não estou preocupado com a causa dela.
Na realidade estou mais preocupado que ela imagina, mas não se trata de não me preocurar ou preocurar, o que quero que o caminhante entenda, que enquanto manter o rancor no seu coração, associado a arrogância, será a própria e maior vítima.
Quem é orgulhoso a si próprio devora.
O que desejo do fundo do meu coração é que seja a caminhante realmente feliz.
Deixando o passado ser enterrado com o pó da estrada. Viver, simplesmente viver.
Não podemos ficar presos ao passado, nem inertes no presente, pois seria doloroso e vazio o futuro, mas temos sim, com responsabilidade organizar nossa vida hoje para que o hoje de amanhã seja um fruto abençoado.
Dizem que a vida é curta para desperdiçar com pequenices, mas não concordo com essa teoria, não vejo verdade na afirmação.
Viver pequenas felicidades, conseguir aproveitar o conhecimento adquirido a cada passo, a até mesmo os problemas da caminhada, podem fazer a diferença para quem consegue ,tornar a vida mais longa por tempo ocupado.

Ter rancor, ódio ...“O mal que me fazem não me faz mal.
O mal que me faz mal é o mal que eu faço por que me torna mal.
A felicidade  não tem forma definida e para cada um se proporciona pela necessidade,conhecimento ou melhor reconhecimento dos  valores que dá para cada situação da vida.
A felicidade anda por aí, esta contida no ar que respiramos mas não enxergamos, disfarçada, como uma criança tranquina, ou quem sabe um idoso débil, se esbarrando, gritando, chorando, fugindo, encontrando,
perdendo-se novamente. 
Valorizar o que o dinheiro pode comprar, como se isso não tivesse limite.
A vida é mais emocionante quando se é ator e não expectador, quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria.
E como ela é feita de instantes, não pode nem deve ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos.
Tanto aquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto aquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro.
Porque a vida é agora.
Não tenha medo do futuro, apenas lute e se esforce ao máximo para que ele seja do jeito que você sempre desejou.
A morte não é a maior perda da vida.
A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.

Por falar em valores me faz lembrar uma façanha do galego, filho da cidade de Erexim, RS, sargento da qualificação militar 08, parceiro barbaridade, sempre conversávamos sobre assuntos fora da realidade da caserna, tomávamos chimarrão e lembro de um assunto que se encaixa como de pelica em garrão de morimbundo.

Um casal abre uma toalha,mas não uma toalha de piquenique ou coisa assim, tenho certeza que é toalha de banho, toalha de praia com desenhos, bem, tipo: digo do “chuta que é macumba”... no granado do parque farroupilha, embaixo de um árvore, frondosa que dava vista privilegiada para o sentinela do colégio militar.
Os dois retiraram de suas sacolas plásticas, aquelas que querem proibir suas distribuições nos super mercados, por que poluem, etc e tal, mas claro que vão mudar as embalagens de arroz, feijão, Çucar... meu deus esses brasileiros que se formam em faculdade grevista, com pós graduação pela internet, filhos de pai separados, abusados quando pequenos, fumantes de maconha... PARA, PARA.... voltemos do delíro sul real e vamos ao gramado do parque antes que a fiscalização corra nossos personagens...
colocaram  os um lanches na toalha, abriram a térmica com, bem não sei o que, mas café não era, ou era e estava frio, sem fumaça... pão com vento, bromato, gás carbônicos dos canos de descargas dos veículos, gripe A ...mas o que abundava no piquenique do casal era a felicidade descontraída, eles estavam felizes.
Eles eram eles mesmo, do jeito que eram.
Sem lentes de contato colorida, sem tatu imitando Belzebuuuuuu, ou boi da cara preta.

Enquanto isso, várias pessoas, ciclistas com suas bikes arrojadas, corredores calçando com tênis de marca, motoristas dirigindo carros importados, passam e observam aquela cena, na opinião delas, não combina com o mundo de hoje.

Será possível ser feliz com tão pouco?
Existe uma fórmula para ser feliz?


Para começar devemos ter menos preocupação com as outras pessoas.
Se você não gosta do casamento gay, não se case com gays.



Se você não gosta do aborto, não aborte. Se você não gosta de drogas, não use. Se você não gosta de sexo, não faça. Se você não gosta de pornografia, não olhe. Se você não gosta de álcool, não beba. Se você não gosta que tirem os seus direitos, simples, não tire os dos outros.
Se não gosto do que esta lendo... pare, abandone a página e siga em frente.
Ou jafusi inanga!!!
     
  

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