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terça-feira, 27 de agosto de 2013

A Visão Interna é Eterna









A VISÃO INTERNA É ETERNA






R125-K-P-M-

Mo jubá!!!
Não nego que gosto de andaR na estrada da vida com horários, paradas, destino bem organizados, o motivo é óbvio: falta tempo para executAr todas as tarefas e sendo organizadas a saída e retorno ao ylê, com certeza aproveitarei melhor o tempo que tenho.
Mas tenha a certeza que nunKa me “arrelio” quando tenho o trajeto interrompido por um companheiro que a muito não prosava.
Verdadeiro deleite, conversa fluir através de recordAções do passado, que no presente ajudam a fundamentar o futuro.
Mas o fato que lhes descrevo fugiu um pouco da normAlidade.
Encontrei meu caMarada (...), que por privacidade vou trata-lo por Magun Guio, em menção a lentidão de movimento da lesma, que no caso dele também de rAciocínio.

Encontrei-o desiludido da vida, pRoblemas com a companheira e com suas filhas lhe estavam branqueando a cabeça, digo cAbeça, pois ele apesar de ser mais novo do que eu já está praticamente sem cabelo e o pouco restante esta branquiado.
Bem, ele estava apavorado, na realidade logo que me viu e confiando em mim, desabou em lágrimas convulsivas.
Quase aos gritos, não chegando a tal, por providência minha quanto a discrição, mas o desespero dele era tal que chamava a atenção.
Por este motivo me afastei com ele conversando, dirigindo-me para a beira da lagoa, onde tem árvores, banKos, jardins, aliás poucas coisas boas as administrações públicas fizeram ao longo de anos anteriores, mas com certeza a perimetral, a saber a rua Henrique Pancada ficou marAvilhosa, e, claro, aproveitamos a sombra de um salso e sentamos a conversar.
Mais contido, ele disse-me que a situação do casamento estava consumindo suas energias, lhe pondo em dúvidas quanto a atitude a tomar, decidido estava em sepArar, mas tinha medo da solidão.
Ao mesmo teMpo, se continuasse tinha receio de como seria a reação vindoura de convivência com a companheira e as filhAs.

Complicado.
Não enxeRgava, repetia, motivo para acreditar que poderia ser feliz.
Todo e qualquer argumento que eu usAva, ele refutava com meia dúzia de situações de angústia, sofrimento, penúria. Infelicidade total.
Para culminar a situação derrotista, a pouKos dias de fazer nove anos em que sua esposa havia partido para a eternidAde, vítima de ataque anafilático, erro da dentista que lhe receitou um medicamento impróprio e da negligência de atendimento de sua clínica pArticular que lhe deu como morta, e 30 minutos depois em outro hospital, público, onde o médico tentou e conseguir a reaniMação, mas... a necrose cerebral foi maior e o coma durou sete dias e no final seguiu ela viAjem com seu BARÁ,...

...sua filha mais nova sofreu um mau súbito que a levaRia a morte segundo o atendimento na urgência do convênio, pois a criança havia trancado o glote, que a primeira vista seria estilo o “grupe”.
Levada para o hospital público em ambulância, desacordada, que ao olhos do pAi estaria se repetindo o mesmo problema da mãe.
Óbvio que o desespero tomou conta.
Mas no hospital, no pronto socorro houve o diagnóstico preciso, profissional, que ocorrera uma faringite e que teria havido um inchaço fechando a garganta por momentos.
Tratamento orientado e tudo não passou de um grande susto.
Mas o problema de Magun não era só este e nem terminaria por ali, já que a situação com a companheira não era cômoda, as duas meninas impunham resistência ao convívio.
Ele teria que fazer a esKolha. Fazer a vontade de uma filha de 11 anos e outra de 17 ou a sua.
De antemão prevaleceria a das filhas. Ele resoluto nesta opinião, embora sofrendo.
Comecei a colocAr a ele situações que de fora fica mais fácil de deslumbrar.
As meninas na idade que estão querem ocupar o espaço delas e de quem mais poderem.
Querem todos os direitos e nenhum dever.
Dever este que sempre era cobrado pela companheira, pois ele alegava nunca ter tempo para coordenar a situação e por causa do serviço deixAva estas tarefas, que diga-se a princípio nenhum pouco agradáveis, nada simpática, para a coMpanheira resolver.
Simples, as meninas criavam raiva da pessoa que lhes dava limites, que lhes chamava à responsabilidade comum a cada integrAnte da família.


A brisa suave oriunda da lagoa tRazia o cheiro característico da orla marítima.
As ondas em embalados pelo vento num frenesi digno de um pintor deixar o registro em tela e óleo.
Bem ao lAdo em que estávamos sentados, estão dispostos alguns brinquedos infantis como escorregador, balanço, pneus amarrados em cordas, etc, e algumas crianças brinKavam, mas uma se destacava pela alegria, embora estivéssemos numa situação constrangedora com o problema do Magun Guio.
Eu podia ver a alegria estampAda no rosto daquelas crianças e, sentia de alguma forma que determinado menino estava voltado com suas atenções para nosso lado, não entendia o porque, para nós, especificamente para meu companheiro.
Eu já conhecia o menino a muito tempo.
TamAnha foi minha surpresa quando ele se aproximou a galope e entregou nas mãos, ou melhor colocou na frente do rosto de meu companheiro uma flor.
Flor retirada do canteiro da pracinha.
Magun Guio relutou em aceitar, nem olhando para a criança.
Eu surpreso via estaMpando o sorriso, a alegria, o prazer de viver da criança.
O menino com o rosto suAndo, sorrindo disse:

-amigo esta flor tem um cheiro ótimo, e é linda. Veja. Veja... por isso apanhei paRa dar ao senhor...
Magun Guio estendeu a mão e me deu uma olhadela meio sem graça, pois estendia a mão para pegar a flor só por que o menino insistia e ele sabia que se não o fizesse o garoto não arredaria o pé do local, além é claro de ter minha reprovação pela má educação para com a criança.
Com o desprezo pela alegria alheia.
A criança exalava alegria pela vida.
Magun Guio estendeu a mão olhando para a flor e não para a criança. Reprovava o fato de a flor estar murcha e não ser uma flor bonita, vistosa, uma rosa, ou sei lá o que.

Meio arrilhado estendeu a mão e notou que a mão da criança estava no ar, parada. Aí então ele pela primeira vez encarou os olhos da criAnça e viu que era uma criança cega.
Deficiente visual. Que não tinha condições de ver o que tinha nas mãos.
...-amigo esta flor tem um cheiro ótimo, e é linda. Veja. Veja... por isso apanhei para dar ao senhor.
A voz de Magun Guio saiu roca, antes embargada pelo choro do desespero, agora a voz sumia, lágrimas vertia brilhante ao reflexo do sol refletindo na lagoa dos patos.
Agradecia ao pirralho por ter lhe dado a melhor flor do jardim, e teve como resposta um vibrante -...de nada, meu amigão!
E a criança saiu sorrindo sentindo o vento livre como ele bater-lhe a face.
Por muito tempo Magun Guio fez silêncio.
Sim, eu não conseguiria escutar um respiro dele.
Mas em sua mente, refletindo em sua alma, com certeza um turbilhão de pensamento Komo peças de um quebra cabeça se encaixavam na grande engrenagem.
Começava a ver de maneira diferente após receber uma flor de uma criança cega. Deficiente.
Mas como aquela criança distinguiu um homem autopiedoso. Sofrido. Ranzinza, ali?
A criança com um 'simples' gesto conseguiu mudar a vida de Magun Guio com toda a certeza e firmeza.
Mantive-me todo o tempo calado observando as crianças e de soslaio o meu companheiro, sua expressão de quando em vez se alterava.
Evidenciava o conflito de suas idéias e o impacto que a providência divina havia executado.
A criança com certeza embora tenha perdido a visão física através dos olhos, tenha recebido, sido abençoado com a verdadeira visão.
Através dos olhos de uma criança cega ele pode ver, finalmente entender que o problema não era somente suas filhas, sua companheira, ou o 'pentelho' de seu colega de serviço.
O problema não era o mundo. Mas sim e principalmente ele.
Por todo período de sua vida foi cego, pondo limites em tudo que iria executar e querendo cobrar dos outros a expansão das atividades.
Sentiu-se mesquinho por achar estAr sempre no seu limite. “Não aguento mais”.
Os outros, ah, os outros podem melhorar mais e mais.
Viver cobrando.
Receber, receber. Nunca dar? Por que não tenho tempo. Estou cansado. Não vê que preciso descansar....?
Resolve tu... [ah, tá. Eu reclama depois...]
Aquela criança não teve limites para abrir os olhos da alma. Não deu desculpa, não aceitou obstáculos para fazer o que era certo.
Dar amor.
E quanto a mim. Estou atrasado em 30 minutos com o compromisso que eu tinha.
Fui obrigado pelo destino a não sentar em minha poltrona a frente da televisão e assistir o noticiário em que suspeita-se que pai e madrasta mataram uMa criança... e fui espectador de uma criança que deu a luz do esclarecimento contido em um simples gesto.
Tomara que eu perca tantos quantos for possível 30 minutos desta maneira.
Quando retornava para minha casa após uma despedida um tanto, podemos dizer "vazia transbordando", encontrei com Marinalva que cobrou uma dica pAra agradar sua IANSÃ...

MATERIAL :
-CANJICA BRANCA COZIDA.
-5 MAÇAS ARGENTINA.
-1 PEPINO FÊMEA.
-MEL.
-VELA BRANCA.
-AZEITE-DE-DENDÊ.
-ROSA VERMELHA.

PROCEDIMENTO :
Coloque em uma bandeja ou tigela a canjica cozida e escorRida. Enfeite com as maças, que devem ter ios tAmpões abertos e coloKados mel dentro e fechados novAmente.
Corte o pepino, desprezAndo as pontas em 9 pedaços e distribua na bandeja.
Se poder coloque três botões ou cinco rosas verMelhas.
Sobre a canjica e as mAças deite mel e sobre os pepinos deite azeite-de-dendê.
ARRIAR: Peji ou local reservado.
DIA: Terça-Feira.
HORÁRIO: 15:00
LUA: Todas mas fazendo na minguante repita após na nova.
DESPACHAR:
DIA: Quinta-feira.
HORÁRIO: Campiona, praça florida.
LUA: Todas.

Ou jafusi inanga.


Pai Jorge.(53)3230 0598 (53) 8116 7625 / 8426 1526 / 9101 2827 / 9949 9946


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