PISANDO CHÃO
EVOLUÇÃO
NA REVOLUÇÃO HUMANA
Toda vez que falamos em revolução pensamos logo em anarquia, minoria
querendo se impor a força.
Quando nos referimos a religião estar em revolução não poderíamos
deixar de analisar por esse âmbito também.
No entanto esta acontecendo na religião uma situação clara de
evolução, principalmente no Brasil, onde a chancela de africanismo esta
perdendo força evolutivamente, regrada, gradativa, silenciosa, porém com vigor
e personalidade.
Evoluindo embasada em fundamentos trazida pelos negros africanos,
mesclados durante séculos por várias nações, e claro com os costumes, folclore
nacional, regional, mesmo sofrendo influência do catolicismo, que se olharmos
com cautela podemos dizer que nos ajudou a alicerçar determinados fundamentos
das leis de Maomé.
Leis essas que o catolicismo descarta, ignorando até mesmo quando
o próprio Cristo as manipula ou exalta.
O candomblé no Brasil esta em evolução permanente, silencioso, mas
ordeiro e fundamentado.
Muitos sacerdotes africanos de mente aberta e desejosos de manterem
sua religião perpetuada, buscam a evolução por acreditarem que somente
evoluindo poderemos manter vivas as correntes culturais.
Acompanhando o conhecimento das ciências vivas, do desempenho do
homem na sociedade, embasado com o conhecimento dos antepassados, será com
certeza a única saída para manter viva a chama do conhecimento.
Por isso muitos deles mantém contato permanente com entidades sérias
que labutam no Brasil para juntos unirem forças e escreverem para a posteridade
em letras de fogo nas páginas da vida elementos capazes de dar liberdade com
claridade no que diz respeito ao ser humano encarnado e as divindades.
Esta situação extraordinária de intercambio visando a
sobrevivência cultural e de desenvolvimento de tradições massacradas pelo
tráfico de escravos.
Iorubas, daomeanos, os fanti-ashanti, os bantos, contribuíram de
diversas maneiras para a religiosidade afro-brasileira, introduzindo variados
rituais.
A corrente Jejê-Nagô, no entanto, constituiu-se como a principal
referência estruturante, e, com isso possibilitou que no Brasil conseguíssemos
reunir elementos de aglutinação com o que já tínhamos e com o que se mesclou.
Mas acreditem que muito ainda tem que ser feito, estudando, partilhando
para manter a constituição de circuito de práticas sagradas comum que ainda hão
de desenvolver as suas relações e com consequência na tão almejada paz.
A vida é uma eterna renovação buscando a evolução, lógico que
renovar, mudar, alterar sempre é possível, mas conseguir se elevar, bem, já
nesse item muitos fatores entram em jogo.
Alem do que a evolução nem sempre é individual, podendo ser
necessário por questões cármicas, que se conclui que, somente um, mais outro, ou
outros, podem passar de fase, ou seja: evoluir.
A questão mal resolvida que sempre se arrasta e deixa
interrogações e pontos de infinito aprendizado, constante e ilógico muitas
vezes, pois nem sempre a nossa compreensão consegue perceber o porquê de
determinada situação, mas, é assim, e não tem como fugir, refiro-me ao grupo
organizado dos Abikus, principalmente.
Entidades agrupadas essas com as determinações idênticas a dos
Eguns de Bábàs.
Os dois grupos estão intimamente ligada a raiz e a posterioridade,
ou seja, passado e futuro, porém muito atrelado ao passado, com dificuldades de
deslumbre eterno, mais abrangente.
Isto é uma certeza.
No entanto a incógnita é o presente.
Queira ou não, estão lado a lado com a justiça divina, fazendo cumprir a lei da causa e do efeito.
Mas a misericórdia é uma
dádiva para poucos.
Mas como tudo tem que evoluir, seguir adiante, a cada dia que
passa, o tempo de manifestação dessas entidades estão também mais curtas e
retornando a reencarnar com mais frequência, assim, mesmo que não deixem os cacuetes da família de origem
espiritual, vão se mesclando com as situações aceleradas do mundo visível, voltando
a outra dimensão com pensamentos já diferente dos tempos passados.
Observa-se isso quando nos axés.
Quando montamos uma espécie de assentamento, digo espécie, pois
parece, mas não é.
O motivo de não ser é justamente para não aprisionar ali um
elemento que necessita de liberdade para seguir jornada evolutiva, pior, é o
fato que estamos atrelado a ele e se colocarmos uma bola de ferro nele
automaticamente estaremos, também retardando nossa evolução.
Mas, a espécie de assentamento é na realidade um ponto de
referência, um farol na escuridão do conhecimento e na desgraça da entidade
solicitada a partilhar para aprender e sentir a realidade atual, o presente, que
ele desconhece, pois vive atrelado as dores do passado (não nos envolveremos quem é o culpado ou inocente, pois acredito
particularmente que todos temos parcela de algóz e de vítima), querendo
apenas usar o futuro como mecanismo de desforra.
Estando a entidada Abiku ou até mesmo Egun sintonizada com as
entidades destacadas para tal, principalmente Xangô e Iansã, vão conseguir
através do respeito, carinho e homenagem ser chamadas a limpeza também de suas
gavetas.
Com isso, o tempo de perseguição, de obsessão diminui, fazendo com
que eles também se afastem sem aviso prévio, e geralmente envergonhados das
atitudes desejadas anteriormente, descumprindo assim, as regras de só voltarem
para o Orun após levar consigo o companheiro do passado.
Nessas situações os faróis, como me referi anteriormente sofrem a
consequência da falta de energia que o fez útil.
Quando imantamos algo para alguma entidade espiritual, é óbvio que
a essência dessa energia esta contida no elemento imantador, no assentamento, no
sinal.
É assim a maneira de haver a identificação do elemento energia com
o elemento habitat eventual.
Mesmo que não seja, e não deva ser um local em que a energia
esteja aprisionada, mas quando sai não olha para trás, e, carrega consigo
elementos para o regresso, principalmente energia alteradora da vibração
anterior.
Sendo assim é óbvio que no local onde serviu de morada, estilo, e,
exemplificando quando morremos o corpo vai se deteriorar, perder a vinculação
com a energia significando perder controle, esmorecer, morrer.
Com essa situação atuando os elementais usado para o campo
vibracional do Abiku vai sofrer dano visível quando ele seguir para Orun.
No caso em que é feito em plantas com certeza ele retira junto com
o conhecimento da natureza através de entidades ligadas a Ossaim, Iroko
supervisionados por Orunmilaia, também carregando a energia da essência da
planta, como combustível de energia, da mesma maneira que utilizamos as plantas
para nossos amacis, de limpeza, purificação e principalmente no casos deles
para energização.
Normal, então que fiquem sinais visíveis de falta de energia
atuante no local onde tenha sido ou servido, melhor dizendo, de ponto de
referência, reverência e sintonia com essas entidades, que deixam de ser
perseguidoras e se encaminham enganjadas para nova fase, a reorganização
através do aprendizado.
Também se nota que quando encaminha-se, surge nos envolvidos
encarnados um grande sentimento de perca, o que não é novidade, pois quem se
aproximou tinha motivo, dentre eles o parentesco, assim dizendo, no mundo
espiritual, e quando se afasta é lógico que com mais afinidades, estilo levando
saudosidade para Orun.
Sentimento partilhado de almas gêmeas, não no sentido AMOR HUMANO,
mas sim sentimento espiritual de cumplicidade, principalmente de metas.
Nesse caso é conveniente e sempre aconselho despachar todos os
elementos vinculados aos pés de uma árvore frondosa, sem espinhos, em um
domingo antes de clarear totalmente o dia.
Arriando sobre uma toalha branca.
Sobre ela, no centro todos os elementos que fizeram parte dos axés
e na sua volta:
-2 tigela com canjica branca feita com leite de coco.
-2 tigela de lentilha verde.
-2 maças vermelhas.
-2 bananas prata.
-2 acarajé.
-40 balas de banana.
-40 balas de leite.
-4 punhados de deburu.
-24 merengue, ou suspiros.
-7 brinquedos diversos masculino.
-7 brinquedos diversos femininos.
-2 copos com café.
-2 copos com leite.
-2 copos com água mineral sem gás.
-1 vela branca em cada canto da toalha.
...é mais ou menos desse jeito!!!
Ou jafusi inanga.
Pai
Jorge.(53)3230 0598 (53) 8134 7154 /8426 1526 / 9101 2827 / 9949 9946
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